2 de ago. de 2008

Sarau na Via Láctea

Eu
Astronauta a divagar
Em devaneios coloridos
No céu de infinitos astros
No céu de infinitos nãos
Vagueando pelo espaço
Procurando por um fim
Ou talvez pela certeza
De perder-me
Dissolver-me
Em gotas, fios e faces

Eu
Cosmonauta a flutuar
Em sonhos decapitados
No seu de infindáveis sons
No seu de infindáveis sims
Navegando na galáxia
Tão cansada de mudar
Transmutar-me
Transformar-me
Nesse brilho tão sem vida
E nessa vida tão sem brilho!

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