6 de abr. de 2008

Para Paola

Teu Assoneto Primaveril

Vali-me de um neologismo para intitular teu poema
Pois de soneto, tem somente a vontade.
Usei-o, pois, queria escrever algo belo e sincero
Bem, sincero ele será, porque é teu,
E as palavras não mentiriam para ti .
Mas não posso esperar que seja bonito como teus olhos,
Ou que brilhe como eles
Isso seria uma utopia!
Então espero que seja ao menos fresco como a brisa da manhã,
E doce como fruta madura que floresceu na primavera
Aliás, com quantas primaveras se faz uma boa amiga?
Canto e conto dezessete vezes
Mas bem sabes que não sou boa com números
Senão, dar-te-ia uma equação!
Ousei assim, usar as palavras,
Palavras que me encantam e falam por mim
Mesmo quando não sei bem o que dizer.
Se essas frases tolas a fizerem sorrir
Ou que a alegre, pelo menos, por instantes
Juro que lhe escreverei mil vezes dezessete vezes
Pois teu sorriso é minha quimera
E é a ele que dedico o teu poema.
Tão teu, que as letras já saem endereçadas
Prontas para brindar-te a vida
Pois sem ti, Paola, elas não teriam razão para existir
Já que só existem para regar as flores das tuas primaveras.


Sophia Anônima

1 comentários:

Anônimo disse...

oh ...mo deus fez um poema para o sangue do meu sangue.... Lindo! =D