Essa noite serei esfinge
E devorarei a tua carne
Saboreando os teus risos
E mastigando os teus suspiros
Essa noite serei serpente
E me enrolarei em teus cabelos
Sufocando os teus sonhos
E envenenando a tua boca sedenta de mim
Essa noite serei carrasco
E te torturarei a alma semi-nua
Açoitarei teus desejos e sonhos
Enquanto arranho o teu peito arfante
Serei soberana do teu mundo
E tu serás o meu escravo
Meu servo, meu vassalo
Subjulgado ao meu querer
Tudo que escutará essa noite
Serão os murmúrios da minha voz faminta
E o que verás, meu querido
Será o brilho louco do meu olhar
Pois tu serás meu
Ao menos por esta noite...
Sophia Anônima
0 comentários:
Postar um comentário