8 de fev. de 2010

Vão

Dentro de mim dorme anestesiada uma dor que eu não consigo suportar.
Que me corrói, que me punge, que me fere, que me cala.
E aos poucos ela volta e me toma, aos poucos ela torna e me ganha, mansa:

requiem dos sonhos que eu não tive nem tempo de viver.

Mas ela é minha. E eu não sei viver sem a minha dor.


5 comentários:

Anônimo disse...

veja o que você me fez fazer la no blog...

Gabriela Lopes disse...

Palavras que doem, mas ao mesmo tempo muito doces. ^^
Amei, Ny!

Mónica Lacerda disse...

beija a tua dor. beija-a com amor.

Felicidade Clandestina. disse...

dor nos engrandece . transforma em poesia assim como essa tua . BELO.

adorei

coffee and cigarettes disse...

gatan, voce tá(é) um ahazo rs