
Acendo mais um cigarro e penso nele. O gosto da nicotina nos meus lábios, o gosto dos lábios dele na lembrança. Vou morrendo aos poucos, vou virando cinzas vendo a nossa história se apagar de vez. Fumo mais um cigarro e penso nele como se não houvesse mais nada pra se pensar, como se a minha existência estivesse atrelada apenas a pensar nele, a pensar no nós que já se foi. Eu penso e fumo, como se não houvesse mais nada a se fazer. E não há.
E eu só sei pensar em você e fumar esse maldito cigarro.
7 comentários:
Realmente, esse cigarro é maldito (Só você vai entender). Adorei o texto, hermana.
ummmmmm.... vermelho...
mais tarde vai passar.Vai ver que tem outros motivos, vai inventá-los recria-los..enfim, vais abrigar outras percepções que te estimulem.Essa vai passar, mas vou avsando..vai demorar, tão latente que parece eterno..
Flores
ps.:aqui é lindão, viss??
e assim se vai um maço inteiro...
incrível como o cigarro sempre se faz presente nessas horas...
Cigarros e pessoas, sempre nos consumindo quase por inteiro..
ah os cigarros
morrem no fumo que lhe nasce na boca e eu fico-me na minha vontade avassaladora de deixar morrer-me os cigarros como me nasce o ar quando ele me planta nos segundos o que há de mais fundo num fôlego
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