24 de out. de 2009

Mais um trago


Acendo mais um cigarro e penso nele. O gosto da nicotina nos meus lábios, o gosto dos lábios dele na lembrança. Vou morrendo aos poucos, vou virando cinzas vendo a nossa história se apagar de vez. Fumo mais um cigarro e penso nele como se não houvesse mais nada pra se pensar, como se a minha existência estivesse atrelada apenas a pensar nele, a pensar no nós que já se foi. Eu penso e fumo, como se não houvesse mais nada a se fazer. E não há.


E eu só sei pensar em você e fumar esse maldito cigarro.

7 comentários:

Amanda Oliveira disse...

Realmente, esse cigarro é maldito (Só você vai entender). Adorei o texto, hermana.

Anônimo disse...

ummmmmm.... vermelho...

Ariana Luz disse...

mais tarde vai passar.Vai ver que tem outros motivos, vai inventá-los recria-los..enfim, vais abrigar outras percepções que te estimulem.Essa vai passar, mas vou avsando..vai demorar, tão latente que parece eterno..


Flores

ps.:aqui é lindão, viss??

Matheus Sobral. disse...

e assim se vai um maço inteiro...

Naila de Souza disse...

incrível como o cigarro sempre se faz presente nessas horas...

Anônimo disse...

Cigarros e pessoas, sempre nos consumindo quase por inteiro..

Mónica Lacerda disse...

ah os cigarros
morrem no fumo que lhe nasce na boca e eu fico-me na minha vontade avassaladora de deixar morrer-me os cigarros como me nasce o ar quando ele me planta nos segundos o que há de mais fundo num fôlego